sábado, 9 de julho de 2011

Quem sou como professor e aprendiz?

Ser professor é inserir-se em uma educação que o qualifica para o exercício da profissão e o coloca numa aprendizagem permanente, ao longo da vida. É estar reconstruindo-se constantemente, pois utiliza o conhecimento como ferramenta de trabalho, o qual é mutável. É ser avanço e recuo diante das demandas da sociedade. Por mais que o discurso político enfatize prioridade à educação, o professor sofre uma desvalorização da sociedade. Sente sobre os seus ombros o peso da enorme responsabilidade que lhes é imputada pelo Estado e pelas famílias. Sendo desafiado e ameaçado pelas urgentes mudanças e inovações educacionais, sente-se desencantado e às vezes desmotivado profissionalmente. Devido a vários itens, segundo pesquisas, como: salário, crescimento da carreira, condições de trabalho, violência nas escolas, a profissão de professor não se torna atraente para muitos jovens. Acompanhamos a repulsa de muitos à escolha de cursos de licenciatura. Neste contexto encontro-me, como muitos outros professores, travando lutas e enfrentando desafios com os “vazios” existentes no processo educativo dos nossos alunos e das inovações do atual processo de ensino-aprendizagem. Continuo na educação porque foi o meu primeiro lugar de trabalho e foi onde me identifiquei profissionalmente. Gosto de trabalhar com o conhecimento. Sinto-me bem ao ver que colaboro com a aprendizagem de outras pessoas. Para mim, é motivo de satisfação pessoal.

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